Andreline Jordana Coelho de Mendonça (2017) Gracilaria domingensis como imunoestimulante para juvenis de tainha Mugil liza (Valenciennes, 1836)

Gracilaria domingensis como imunoestimulante para juvenis de tainha Mugil liza (Valenciennes, 1836)

Autor: Andreline Jordana Coelho de Mendoça  (Currículo Lattes)
Orientador: Dr Marcelo Borges Tesser
Co-orientador: Dr Luis Alberto Romano

Resumo

As algas marinhas são amplamente utilizadas na nutrição humana e animal, já que são fonte de diversos compostos que trazem benefícios à saúde como imunoestimulantes, pois estas apresentas diversos compostos bioativos, entre eles macro e micronutrientes. O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito da inclusão da macroalga Gracilaria domingensis nos parâmetos zootécnico, perfil leucocitário e emarcações CD3 e CD4 no baço de juvenis da tainha Mugil liza. Foram testadas cinco dietas com níveis de inclusão crescente da G. domingensis (0, 5, 10, 15 e 20%). Foram estocados juvenis de tainha (0,42 ± 0,03g) em 15 tanques. A alimentação foi ofertada quatro vezes ao dia, até saciedade aparente, durante um período experimental de 60 dias. Os resultados do experimento mostraram que os peixes dos tratamentos com 0, 5 e 10% de G. domingensis obtiveram melhores índices de desempenho zootécnicos tais como ganho de peso, conversão alimentar aparente (CAA) e taxa de crescimento especifico (TCE). Não foi observada, diferença significativa na composição química corporal e contagem diferencial de células brancas nos peixes em todos os tratamentos. Diferenças significativas foram encontradas na marcação de linfócitos T pelas técnicas de anti-CD3 e anti-CD4 no baço, entre os animais alimentados com a dieta controle e as dietas contendo inclusões da macroalga. Podemos concluir que a inclusão da macroalga G. dominigensis nas dietas de juvenis de tainha M. liza com nível de inclusão de até de 5% não causa prejuizo ao desempenho zootécnico do animal. Apresentando imunoestimulação com apenas 5% da inclusão de G. domingensis na dieta.

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